
Em tempos recentes, o país se acostumou ver Lula defendendo os interesses da
Petrobras. Nos debates da reforma constitucional, Lula foi contra à quebra do monopólio da exploração do petróleo pela
Petrobras, entendendo que estava defendendo os interesses do país. No dia 1º de maio, o país assistiu surpreso e impotente a ocupação das refinarias da Petrobras pelo exército boliviano. Em resposta, Lula afirmou que a decisão da
Bolívia era "soberana". Se Lula quis ser diplomático, poderia lembrar ao menos que existe um acordo bilateral que envolve duas nações soberanas, entre elas, o Brasil. Ao invés disso, Lula se limitou dizer que a
Bolívia era uma nação soberana. Disso todos sabemos. Mas e agora? Por conta da soberania da
Bolivia, os investimentos de 1, 5 bilhões de dólares realizados pela
Petrobras Bolívia serão confiscados pela YPFB, a estatal boliviana de petróleo? O consumidor brasileiro arcará com o aumento do preço do gás para pagar o imposto de 82% sobre comércio de hidrocarnetos para manter os lucros da
Petrobras na
Bolívia? Evidentemente que a saída para a crise será diplomática, mas infelizmente Lula ao comentar o confisco e a quebra de contratos que sofreu nosso país esqueceu do discurso da época que fazia oposição.
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