sábado, 29 de maio de 2010

Férias de junho para os edis

Numa orgulhosa e decadente cidade da zona sul do Estado do Rio Grande do Sul, a pretexto de que estão de mudança do prédio, os vereadores farão recesso parlamentar. Pelo menos foi noticiado assim por um conhecido jornal da cidade. Pelo que se vê, o fato de junho ser o mês da Copa do Mundo é apenas mera coincidência.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Muito obrigado!


Para minha surpresa, meu blog foi indicado para o Prêmio Top Blog.
Estou surpreso, uma vez que este blog, antes de tudo, é praticamente um diário pessoal, de visitas bastante limitadas.
Se, ainda assim, alguém o achou interessante, nada mais resta dizer meu muitíssimo obrigado!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Chororô da CNM



O vídeo foi produzido na XIII Marcha dos Prefeitos em Brasília. Defende, é claro, o lado dos prefeitos. Acontece que os problemas são criados pela gestão política e amadora na maioria das prefeituras do Brasil.
Uma cena que chama a atenção foi a apologia do prefeito que é pressionado pela empreiteira para pagar pela obra, usa verba do orçamento e acaba preso.
De fato, usar verba do orçamento para finalidades diversas daquelas previstas em lei é crime. Assim, surge outro problema para os administradores públicos: a incapacidade de dizer não.
Melhor que os prefeitos cumpram mais a lei e reclamem menos.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Partido da Sinceridade



Roubei do Amigos de Pelotas. Imperdível!

Como evitar o assédio dos bancos

Toda a vez que necessito efetuar uma operação que não sei fazer nos caixas eletrônicos vou na sala de atendimento exclusivo do meu banco.
Mas estou  perdendo a paciência com tantos "produtos financeiros" que me oferecem: consórcios, sorteios, contribuições espontâneas para o plano de aposentadoria. Não contentes com um delicado "vou pensar", os funcionários ligam depois para casa para saber o que decidi. Nossa! Sei que eles estão fazendo o seu trabalho, mas haja paciência para isso!
Agora vou abolir essa prática. Vou aprender a fazer tudo, absolutamente tudo, no caixa eletrônico.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Camelôs em alta

Andam dizendo por aí que com a "assistência técnica" oferecidas pelas "lojas credenciadas" é mais seguro comprar no camelô do que nessas. Dizem que se a mercadoria está com defeito as lojas tiram o corpo fora, não trocam o produto e mandam o consumidor na assistência técnica, que não raro sequer existe na cidade onde foi comprada  a mercadoria. Os camelôs, por sua vez, dizem que se a mercadoria não funcionar, pedem para o cliente retornar e fazer a troca.  E agora?

terça-feira, 11 de maio de 2010

Pelo direito dos animais

Nunca vou conseguir entender por que tanta gente critica as pessoas que se dedicam a cuidar dos animais. Normalmente criticam pela razão de existir muitas pessoas desamparadas e os animais deviam ser entregues a própria sorte.
Acontece que nosso belo welfare state destina bilhões de reais todos os anos na área de previdência e assistência social para cuidar das pessoas. O motivo da falta de dinheiro na área social é um mistério, uma vez que os governos vivem se queixando que não conseguem atender a todos.
Por outro lado, as campanhas de proteção aos animais são mantidas por pessoas abnegadas,  sem financiamento oficial e vivem de doações espontâneas.
Assim, qual é o problema em cuidar dos animais? Especialmente seres que sequer têm voz para reclamar, ao contrário de muitos humanos que antes de cumprir com suas obrigações, preferem reclamar seus direitos. Inclusive o de ganhar a vida sem trabalhar, talvez o maior objetivo do "estado social" de direito.
Deste jeito, quem critica, que faça melhor.

domingo, 2 de maio de 2010

Grécia parece a Argentina

A velha história se repete.
Já aconteceu no Brasil, Argentina e agora na Grécia. Só surpreende pelo fato dos acontecimentos se darem na civilizada Europa.
Na Argentina e Brasil, onde o déficit público é alto, o capital internacional financiava o dinheiro que faltava para os governos fecharem as contas. Quando a fonte de dinheiro secou devido ora a crises internacionais, ora devido a desconfiança de que os governos não honrariam seus compromissos, a saída clássica sempre foi desvalorizar a moeda e cortar os gastos públicos.
Ambas medidas são dolorosas porque a desvalorização da moeda causa inflação e o corte dos gastos  sempre causa recessão econômica.
A Argentina não podia desvalorizar o peso, haja vista a   lei da paridade, a qual determinava que para cada peso que circulasse na economia, deveria haver o equivalente de reservas no banco central. Na prática, o país renunciou sua soberania para fazer política monetária. Sobrou apenas o corte dos gastos, que colocou a Argentina  numa espiral de deflação/estagnação econômica por muitos meses e resultou na renúncia do então presidente Fernando de la Rua.
Com a Grécia acontece o mesmo. O país não pode ajustar sua política monetária às circunstâncias, pois aderiu ao sistema monetário europeu e resta apenas um duro corte de gastos, exigência da Comunidade Européia para o pacote de ajuda que poderá chegar a mais de 100 bilhões de Euros.
Fica a lição para os outros países: primeiro, os governos devem ter disciplina fiscal e em segundo lugar, caso os governos não a tenham, devem deixar as portas abertas para saírem  das crises.