segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Mais um candidato a vereador tenta explicar seus planos



Elídio Fonseca, candidato a vereador de uma cidade do interior do Pará, tenta explicar seus planos caso for eleito. Valeu o esforço!

Tento ser neutro nesta disputa

Ouvi comentários que minhas impressões sobre o debate foram favoráveis a um candidato. De fato, se chegaram a esta conclusão é por que tentei ser neutro, mas não consegui.
Aliás, quem consegue ser? Mas eu tentei.
De qualquer jeito, não tenho uma convicção firme em quem vou votar.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Fim das ilusões


A sinceridade dos candidatos me surpreendeu. Nenhum deles fez promessas irreais para o funcionalismo. O “talvez” ou o “não” deram o tom do debate.

Na parte que envolvia o aumento padrão salarial (em Pelotas quase 70% dos servidores recebem padrão abaixo do mínimo) todos falaram na necessidade de dialogar com o SIMP, aumentar a receita, conter a despesa e respeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Sobre o vale-refeição foi perguntado quanto que seria o seu valor, caso o candidato fosse eleito. Nenhum respondeu objetivamente, usando os mesmos argumentos do padrão salarial. Mas foi chamada a atenção de que desde que começou-se a pagar o vale-alimentação a negociação virou um troca-troca entre reajuste salarial OU reajuste do vale-alimentação, sendo que este último não é levado para a aposentadoria, o que é a mais pura verdade.

A discussão do piso do magistério seguiu a mesma linha. Mas um deles surpreendeu e prometeu adotar o piso do magistério como padrão, desconsiderando as vantagens.

Sobre o plano de carreira, em pauta há oito anos, com a apresentação de dois projetos de lei em final de mandato, alguns candidatos prometeram começar a discussão já no ano que vem.

Outro ponto que chamou a atenção foi o fato de um candidato ter dito que era possível aumentar o teto do pagamento dos RPVs e dispensar o precatório, não ficou claro para mim quanto que seria, mas teria que ser acima de 10 salários-mínimos, que é o que manda a atual lei.

Enfim, num debate com cinco candidatos é complicado de guardar tudo que foi discutido. Algumas discussões são muito específicas para determinadas categorias. Outros assuntos são tão óbvios que tornam o debate monótono, como por exemplo, a importância do servidor público, as difíceis condições de trabalho e os baixos vencimentos dos servidores.

De qualquer forma, concordo a manifestação do Presidente do SIMP no final do encontro. No debate do segundo turno haverá outra dinâmica. Assim, será a melhor oportunidade para detalhar os planos para o funcionalismo. Os candidatos terão tempo para apresentar seus planos e entrar em detalhes para explicar o que será feito para aumentar a receita, cortar a despesa e melhorar a remuneração e as condições de trabalho dos servidores.