quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O passado e o presente

Recebi isto por email. Vale a pena dividir!


Épocas, costumes e ações...

saudades do meu tempo....hoje já não sei se me entendo.....

Épocas, costumes e ações...

1959  X  2010  
Cenário 1: João não fica quieto na sala de aula. Interrompe e perturba os colegas.

Ano 1959: É mandado à sala da diretoria, fica parado esperando 1 hora, vem o diretor, lhe dá uma bronca descomunal e volta tranquilo à classe.

Ano 2010: É mandado ao departamento do psiquiatria, o diagnosticam como hiperativo, com transtornos de ansiedade e déficit de atenção em ADD, o psiquiatra  lhe receita  Rivotril. Se transforma num Zumbi. Os pais reivindicam uma subvenção por ter um filho incapaz.

Cenário 2: Luis quebra o farol de um carro no seu bairro.

Ano 1959:  Seu pai tira a cinta e lhe aplica umas sonoras bordoadas no traseiro... A Luis nem lhe passa pela cabeça fazer outra nova "cagada", cresce normalmente, vai à universidade e se transforma num profissional de sucesso.

Ano 2010: Prendem o pai de Luis por maus tratos. O condenam a 5 anos de reclusão e, por 15 anos deve abster-se de ver seu  filho.   Sem o guia de uma figura paterna, Luis se volta para a droga, delinque e fica preso num presídio especial para adolescentes.

Cenário 3: José cai enquanto corria no patio do colégio, machuca o joelho. Sua professora Maria,  o encontra chorando e o abraça para confortá-lo...

Ano 1959: Rapidamente, João se sente melhor e continua brincando.

Ano 2010: A professora Maria é acusada de abuso sexual, condenada a três anos de reclusão. José passa cinco anos de terapia em terapia. Seus pais processam o colégio por negligência e a professora por danos psicológicos, ganhando os dois juízos. Maria renuncia à docência, entra em aguda depressão e se suicida...

Cenário 4: Disciplina escolar

Ano 1959: Fazíamos bagunça na classe... O professor nos dava umas boa "mijada" e/ou encaminhava para a direção; chegando em casa, nosso velho nos castigava sem piedade.

Ano 2010: Fazemos bagunça na classe. O professor nos pede desculpas por repreender-nos e fica com a culpa por faze-lo . Nosso velho vai até o colégio se queixar do docente e para consolá-lo compra uma moto para o filhinho. O professor é demitido por justa causa.

Cenário 5: Horário de Verão.

Ano 1959:Chega o dia de mudança de horário de inverno para horário de verão. Não acontece nada.

Ano 2010: Chega o dia de mudança de horário de inverno para horário de verão. A gente sofre transtornos de sono, depressão, falta de apetite,  nas mulheres aparece celulite.

Cenario 6: Fim das férias.

Ano 1959: Depois de passar férias com toda a família enfiada num Gordini, após 15 dias de sol na praia, hora de voltar. No dia seguinte se trabalha e tudo bem.

Ano 2010: Depois de voltar de Cancún, numa viajem 'all inclusded', terminam as férias e a gente sofre da síndrome do abandono, pânico, attack e seborréia...

Pergunto eu ...

QUANDO FOI QUE NOS TRANSFORMAMOS NESTE BANDO DE BOSTAS...?

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Minha aposta

Pelo discurso do Ministro César Peluso, Cesare Battisti já pode ir arrumando as malas. Deu a entender que o decreto que anulou a decisão do STF era ilegal.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Coisas do trânsito


O sujeito aí da frente, ao transportar um enorme volume de carga, preocupou-se com sua segurança ao colocar a placa de pare na traseira. Convenhamos, acho que nem precisava!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Cinismo e hipocrisia na demissão de Luís Carlos Prates da RBS

O polêmico jornalista gaúcho, Luís Carlos Prates,  da  RBS e colunista do Diário Catarinense, foi demitido após 23 anos de trabalho no grupo de comunicação.
Segundo os comentários da blogosfera, a razão teria sido um comentário na TV, considerado preconceituoso contra os pobres.
Na matéria, comentando o rotineiro massacre nas estradas, Prates afirma que "qualquer miserável pode ter um carro", o que causou indignação de parte da mídia.
A situação lembra quando fui fazer minha primeira CNH e um candidato tinha dificuldade de assinar o nome. A servidora perguntou ao sujeito se era analfabeto, mas ele não admitiu, afirmou que "tinha dificuldade". Foi mandado pra casa para treinar a assinatura, sendo esclarecido pela funcionária que qualquer pessoa que pretendia dirigir deveria ter um mínimo de noção de escrita. Nada mais que o óbvio, diga-se de passagem.
Fiquei pensando no que ia dar se liberam um sujeito desses nas ruas sem saber sequer o que dizem as placas de trânsito...
E o mais incrível é que nenhuma voz deteve-se no conteúdo verdadeiro do comentário que era sobre os mortos no trânsito.
Realmente, nossa sociedade tolera muito bem o sofrimento, a dor, a destruição de famílias causadas pelo trânsito, mas não perdoa quem tem uma opinião diferente, que possa desagradar um ou outro ouvinde.
De fato, o conteúdo dos comentários de Prates, num país de que todos os valores são, digamos, "relativos", que quase sempre contrariavam a opinião comum, o jornalista colocava-se numa posição desconfortável em relação à opinião pública.
Embora eu não concordava com suas opiniões a respeito do regime militar e às vezes seus argumentos eram fortes demais, eu achava suas ideias bastante sensatas quanto ao trabalho, casamento, família, educação, autoestima, poupança, respeito às mulheres e às leis. Valores que no país do jeitinho e da Lei de Gérson são bastante relativos, pois o que conta é o individualismo.
Por fim, tenho certeza que não demitido pelo "preconceito" no seu comentário. Acontece que a mídia do Grupo RBS é fortemente patrocinado por  revendedoras de automóveis, e qualquer comentário contrário a quem vive além das suas posses, muitos andando com seus carrões por aí, poderia causar prejuízo ao grupo econômico.
O Diário Catarinense comunicou que o espaço de Prates será substituído pela coluna "Cadeira de Praia".
De fato, Prates era muito melhor que isso.
Acabo de deletar o link do Diário Catarinense.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Lá e cá

As enchentes na Austrália mataram 20 pessoas, enquanto que na região serrana do Rio de Janeiro vitimaram 400, e segue aumentando. Nos telejornais, as imagens de multidões de pessoas em frente ao IML de Nova Friburgo eram de quebrar o coração.
Trata-se de uma eloquente mostra da diferença entre o primeiro e o terceiro mundo.
ps-as notícias estão correndo o mundo, que atribuem a tragédia a "frágil infraestrutura".
E vamos ter Copa e Olimpíada.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Não se vive só de boas intenções

A exemplo do primeiro pronunciamento do Ex-Presidente Lula no seu discurso de posse, há oito anos atrás, quando naquela ocasião disse que não iria descansar "enquanto todos os brasileiros possam comer um prato de comida três vezes por dia", uma das primeiras ações do governo Dilma foi lançar um PAC contra a miséria.
Apesar das boas intenções de ambos na crença da mão pesada do estado em reduzir a miséria, a melhor política contra a fome é a educação e o compromisso sincero com a estabilidade da economia.
Fora isso, pouco o governo tem a fazer tanto por quem não possui nada.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Círculo vicioso do crime organizado

Neste artigo há uma demonstração como a bandidagem perpetua a pobreza. Com o crime organizado tomando conta de uma comunidade as pessoas sentem medo de legalizar seu ganha-pão, o que impedem de ter acesso ao crédito e as garantias da previdência social. Do jeito que as coisas estão só mesmo tratamento de choque é possível romper este círculo vicioso, tal como se viu no Complexo do Alemão.