sábado, 30 de setembro de 2006

Possibilidade de 2º turno é cada vez mais concreta

voto.gifA "Central de Inteligência" do PT, que tentou comprar o dossiê para prejudicar a candidatura de José Serra ao governo do Estado de São Paulo, e os estrategistas de Lula, que o convenceram a não ir ao debate na Rede Globo deram uma inestimável ajuda à candidatura de Geraldo Alckmin para a eleição de amanhã.

Os tucanos não precisam trabalhar para eleger Alckmin, podem sentar e esperar a máquina petista fazer o estrago na candidatura de Lula.

Lula está em queda nas pesquisas, atualmente com 50% dos votos válidos, e para ganhar no primeiro turno precisará de 50% mais um dos votos válidos. Mas como a margem de erro é de 3 pontos, para cima ou para baixo, fica  a incerteza se a eleição será decidida no primeiro turno.
Portanto, é absolutamente impossível fazer qualquer previsão, mas pela tendência observada na última semana a maré virou contra o PT, e com a candidatura de Lula em queda nas pesquisas, dá para arriscar que vai haver segundo turno.

Tragédia no vôo 1907

Meu profundo pesar com as vítimas vôo 1907 que caiu com 155 pessoas a bordo, no maior acidente aeronáutico ocorrido no Brasil. Os destroços do avião foram localizados perto da cidade de Peixoto de Azevedo, no Estado do Pará. O avião fazia a rota Manaus - Brasília. Acredita-se que a razão da queda seja por causa de uma colisão no ar com um jato corporativo Legacy da Embraer, que fez um pouso em segurança na cidade de Cachimbo. O piloto do jato disse: "do nada, uma grande sombra passou pelo avião, cortando parte de da asa, forçando o pouso de emergência", disse Ministro da Defesa Waldir Pires. Não estão claras ainda as responsabilidades do acidente, que será objeto de inquérito. Espera-se que seja conclusivo e que não demore.
Lista dos passageiros e tripulantes, meus pensamentos e preces estão com estas famílias.

ACKER/JAQUES
ALVES/LEONARDO
ANCHIETA/ELCIO
ARAUJO/AGAMENON
ARMINDO/ANTONIO
AZEREDO/GILSON
AZEVEDO/MARCELO
AZEVEDO/OTTO BERNARDO
BARATO/JOSE
BARBERO/VALDINEI ROBERTO
BARBOSA/HENRIQUE
BARRETO/RAFAEL
BENEDITO/LUIZ ROGÉRIO
BENJAMIM/MARIA TEREZINHA
BEYER/HUGO
BONAROSKI/LUIZ
BORTOZOLO/ERTHELVINE
BOVI/MARILENE
BRANCO/KELISON
BRESSAN/KEILA
BRITO/ANA CLAUDIA
CABRERIZO/GUSTAVO
CALANDRINI/FABIANA
CALANDRINI/JOÃO ARIANO
CARDOSO/CLAUDIO
CARVALHO/LUIZ
CARVALHO/VIVIANE
CAVALCANTE/FRANCISCO
CAVALCANTE/ROSSANA
COELHO/JOSE
COLLI/VANESSA
COLOGNESE/NELSON
COPAT/IVAN
COSTA/ELISABETH
COSTA/JOSENILDA
COSTA/GILCLEY
CRUZ/CARLOS
CRUZ/MARIA VALERIA
CUSTODIO/LUIZ
DA ROCHA/CLAUDIO
DARC/JOANA
DE JESUS/OSCAR
DE JESUS/RUTH
DIVINO/SILVA
DUARTE DORIA/NILO
EUSTAQUIO/THIAGO
FALCAO/JOSEANE
FARIAS/FRANCISCO
FELIPPE/PAULO CESAR
FERREIRA/MARCELO
FONTOURA/ANDRE
FREIXO/LUANA
GARCIA/FRANCISCO
GARCIA/HELEN
GARCIA/PEDRO HENRIQUE
GODOY/HELIO
GOMES/REGINA
GONCALVES SOBRINHO/LAZA
GUIDI/JULIO
GUTJAHR/ROLF
HANCOCK/DOUGLAS
IGNACIO/JOANA
KOWALSKI/ANDREAS
LEAL/JOAO
LEITE/ANGELA
LEMOS/LUCAS
LESQUEVES/EUGENIO
LIMA/THALITA
LINS/ETEUVINO
LLERAS/MARIO
LLERAS/DANIEL
LOIOLA/FRANCISCO CHAGAS
LOPES/MARCELO PAIXAO
LOPES/MARCELO
LOPES/MARCELO
LUCAS/ESDRAS
MACEDO/OLGA
MACENA/MARIA AUXILIADORA
MACHADO/MARLON
MACHADO/VALDOMIRO
MAGALHAES/ROSANA
MAIA/MARIA ZILDA
MAIA/LAVOSIER
MALAFAIA/MARIO
MARQUES/INEZ
MATTOS/ANTONIO
MELO/OSMAN
MELO/IZELIA
MENDES/JULIO
MENDES/AUGUSTO
MENDES/MARINA
MICHEL/FREDERICK
MIRANDA/RONIVON
MORAES/GLECIO
MOREIRA/PATRICIA
MOREIRA/QUEZIA
NARANJO/RAYSSA
NARDT/FRANCISCO
NERES/KARLA
NOE/RONALDO
OLIVEIRA/CHARLIE
OLIVEIRA/MARCIO
OLIVEIRA/FRANCISCO
OLIVEIRA/ENIO DE
OLIVEIRA/VANDEMIR
OLIVEIRA/ANTONIA
PADILHA/JANINE
PANIZZI/LOURDES
PEIXOTO/PEDRO
PESSOA/ANTONIO
PIMENTEL/WALTER
PIVOTTO/ELETA
PRADO/DORNELIO
RADESCA/RICARDO
RAMOS/JOAO ELOI
REZENDE/ATILA
REZENDE/ISMAR
REZENDE/MARIA
REZENDE/FRANCIELLE
RICKLY/MARIA DAS GRAÇAS
RIGUEIRA/MARCELO
ROCHA/SALUSTIANO
RODRIGUES/MARIA JOSE
RODRIGUES/ADAIR
RODRIGUES/ANTONIO
ROMANO/MAURO
RONDINI/MICHEL
ROSA/CLAUDEMIR
SANT ANNA JUNIOR/MOZART
SANTOS/PAULO
SANTOS/ALEXANDRE
SANTOS/EMANUELLE
SANTOS/LUIZ
SILVA/FELIPE
SILVA/ANA
SILVA/DANIEL
SILVA/JUVÊNCIO
SILVA/ROGERIO
SILVA/MARIO
SIQUEIRA/PLINIO
SOUSA/CARLOS
SOUZA/EDUARDO
SOUZA/RICARDO
SOUZA JUNIOR/CARLOS
TARIFA/RICARDO
TRINDADE/JOSE
VIANA/HUEDERFIDEL
VIANNA/HAMILTON
XAVIER/SAMANTHA

TRIPULANTES:

COMANDANTE DECIO CHAVES JR.
CO-PILOTO THIAGO JORDÃO CRUSO
COMISSÁRIA RENATA SOUZA FERNANDES
COMISSÁRIA SANDRA DA SILVA MARTINS
COMISSÁRIO NERISVAN DACKSON CANUTO DA SILVA
COMISSÁRIO RODRIGO DE PAULA LIMA

sexta-feira, 29 de setembro de 2006

Leitor de *.pdf



foxit, originally uploaded by Abe_Estrada.

Todo mundo se acostumou a usar o Acrobat Reader para ler arquivos *.pdf. O lado ruim do Acrobat é o tamanho para fazer o download: 20 megas.


Como alternativa, sugiro o Foxit 2.0 for Windows, ele abre  arquivos *.pdf mais rápido que o Acrobat e possui apenas 1,5 megas de tamanho. Muito simples o download e a instalação.

Recomendo!

O fim do celular pré-pago


celular, originally uploaded by r0drig0 FL0res.

Celular pré-pago está virando celular de conta e ninguém está percebendo.


Pelo que vi no meu celular da operadora Claro Digital, as novas regras do celular de cartão obrigam o usuário a colocar crédito todo o mês, sob pena deles perderem a validade.

Na prática funciona assim: coloco um crédito de R$ 50,00 e aí tenho um mês para colocar mais outro crédito. Se fico um mês sem adicionar o crédito, aparece a mensagem de que meu crédito perdeu a validade. Se volto a colocar o crédito, este último é adicionado ao crédito remanescente. Assim, se dos R$ 50,00, usei R$ 25,00, ao recolocar novo crédito, estes R$ 25,00 são somados ao valor do novo crédito.

O interessante é que assim o usuário do celular está obrigado a comprar crédito todo o mês. Igualzinho a um celular com conta, exceto pelo fato de (ainda) estar livre da excrecência da "assinatura básica", aquela invenção do nosso regime capitalista em que a operadora de telefonia pode cobrar mensalidade do usuário sem ele utilizar o serviço.

Para mim, a existência da "assinatura básica" e a ANATEL consentir em anular um crédito que o consumidor adquriu é o mesmo legalizar o estelionato. Equivale retornar à lei da selva.

quarta-feira, 27 de setembro de 2006

Pode ter 2º turno

voto-2.gifNestas alturas, pouco importa saber com quantos  votos  Lula lidera a corrida presidencial.

O maior mistério é saber se vai ter segundo turno, e para isso, deve-se verificar os percentuais de votos válidos, isto é, aqueles que não levam em conta os nulos e em branco.

Na data de hoje, o Instituto Datafolha divulgou que Lula tem 53% dos votos válidos.  Alckmin teria 35%. Heloísa Helena somaria 9%, e Cristovam Buarque, 2%.

O percentual de Lula, 53% dos votos válidos, estão dentro da margem de erro, para cima ou para baixo,  e mais importante, as pesquisas mostram declínio das intenções de voto no presidente.

Pequeno declínio, é verdade,  mas   a margem de segurança de 3% também é muito pequena para se poder desprezar o aumento ou diminuição de um ponto percentual sequer, que poderá, ou não, decidir se vai haver segundo turno ou não.

De fato, a margem no dia de hoje é pequena, e poderá se estreitar ainda mais no dia da eleição.

Mistério que só será desfeito na hora da apuração.

terça-feira, 26 de setembro de 2006

Cicarelli e a blogosfera brasileira

Recado pros cuecas de plantão: neste post não tem link para o video.

Enquanto eu estava lendo e pesquisando textos sobre a Revolução Farroupilha, a blogosfera entrou em polvorosa com o video das cenas quentes da Daniela Cicarelli e do namorado gravadas clandestinamente numa praia da Espanha.

Com o frenesi da blogosfera brasileira, aconteceu algo que eu achava impossível: a palavra Cicarelli apareceu no domingo, 24 de setembro, em primeiro lugar na lista do Technorati. Para quem não sabe, em resumo, o Technorati é maior arquivo de blogs do mundo no qual as pessoas podem pesquisar o que a blogosfera pensa sobre determinado assunto.

Desde que iniciei a blogar nunca vi na lista dos "top searches" o termo Lula, mensalão, sanguessugas, dossiê. Nem imaginava que a blogosfera brasileira soubesse do que se tratava o Technorati.

Cicarelli provou o contrário, a blogosfera brasileira mostrou sua força com o episódio. Embora eu tenho certeza de que os sujeitos que digitavam "Cicarelli" no Technorati estavam atrás do vídeo e não propriamente de comentários, o que prova que, pelo menos em números, a blogosfera brasileira tem peso, o que falta ainda é cérebro...

A Crise Final

Barão de Caxias, futuro Duque de CaxiasEm novembro de 1842, num ano de poucos confrontos, o Império nomeou para a presidência da província Luís Alves de Lima e Silva, o Barão de Caxias, futuro Duque de Caxias. Ao contrário dos outros presidentes da província do Rio Grande do Sul, Barão de Caxias era um administrador e um militar competente. Embora a essas alturas da guerra o Império já concentrava mais de 11 mil soldados na província, o que correspondia a 2/3 do exército brasileiro, na tentativa de sufocar a rebelião através de uma ofensiva final, o fato era que os farroupilhas dominavam o interior da região. Embora em número bem menor, os farrapos tinham a vantagem da mobilidade tática e o conhecimento do terreno.

Essas vantagens ainda assegurariam a vitória dos Farrapos nos banhados de Ponche Verde em 26 de abril de 1943.

Mas fato é que ao longo de 1843,  percorre a República um profundo sentimento de impotência provocado pela fragilidade militar dos revolucionários, pela exaustão da guerra e pela crise financeira.

Embora externamente a guerra continuasse, no âmbito interno da República os desentendimentos se acirravam, com os entendimentos com o Barão de Caxias como objetivo de dar  um fim a guerra.

O Tratado de Ponche Verde 

Em 1844, Bento Gonçalves assumiu pessoalmente as negociações de paz, deixando posteriormente a missão a David Canabarro.

Foi um acordo difícil de alcançar, um dos impasses era que os farrapos desejavam um tratado de paz, mas o Império rejeitava com o argumento que este só se faz  entre países. Enfim, a negociação terminou num acordo, fazendo com que a luta terminasse sem uma humilhante deposição de armas por parte dos farrapos. Os principais pontos foram:

*Os rio-grandenses indicariam o novo presidente da província-o próprio Caxias.

*O Império pagaria as dívidas do governo republicano.

*Os oficiais republicanos seriam incorporados ao exército imperial nos mesmos postos, exceto os generais.

*Eram declarados livres os escravos que lutaram ao lado dos republicanos.

*Continuavam válidos todos os processos julgados pela justiça republicana.

*Seriam devolvidos à província todos os prisioneiros de guerra.

*Elevação da alíquota em 25 % sobre a importação do charque.

No local onde foi assinado o tratado, a 38 km da cidade de Dom Pedrito, Rio Grande do Sul, lêem-se estas palavras:

"Nestes campos de Ponche Verde, em 1º de março de 1845, os defensores do Império e os republicanos de Piratini asseguraram a unidade nacional, com a pacificação do Rio Grande do Sul."  

Fontes:

História Ilustrada do Rio Grande do Sul, JA Editores, 1998

Gaúcho@Site 

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Site do Gaúcho 

segunda-feira, 25 de setembro de 2006

O Começo do Fim da República

Batalha dos Farrapos de José Washtk Rodrigues


 


A cidade de Caçapava, a atual capital da República, que substituiu a cidade de Piratini, era um local onde os farrapos sentiam-se em segurança. Tão seguros que insistiam no cerco a Porto Alegre, tentando retomá-la.
Mas em março de 1840 a cidade é invadida de surpresa pelo exército imperial.

Hora da capital da República colocar o pé na estrada, pela segunda vez...

A "república andarilha" desta vez escolheu a cidade do Alegrete, nos confins da campanha, para ser a nova capital. Os equipamentos e arquivos da administração são colocados em carreta de bois e o comboio toma a estrada.

A Batalha de Taquari

A página do Gaúcho conta o que veio a seguir: "O episódio, entretanto (a perda de Caçapava), deixou claro aos republicanos que novas tropas estavam sendo recrutadas pelos imperiais e que o passar do tempo sem ações militares de maior envergadura os prejudicava. Aquelas alturas, sem esquadra ou mesmo um navio qualquer, Bento Gonçalves e os seus chefes militares tinham dificuldades, pois os imperiais eram senhores absolutos da Lagoa dos Patos, o que lhes permitia o acesso fácil com o Porto de Rio Grande e do Rio de Janeiro, de onde recebiam armas, munições, suprimentos e pessoal, que desembarcavam em Porto Alegre sem serem admoestados.

Enquanto os republicanos dispunham de tropas irregulares formadas pela gente simples do povo gaúcho, os imperiais dispunham de recursos fartos, de linhas de navegação e de novas tropas que formavam-se a cada dia.

Urgia, portanto, desencadear uma grande ação militar, capaz de decidir a consolidação da República, antes que o Império se reestruturasse militarmente e que fosse tarde de mais. Por decisão do estado maior republicano, concentraram-se suas forças, com o objetivo de em um único e grande combate, derrotarem definitivamente o Império e apoderarem-se de Porto Alegre. Num segundo momento, seria tentado o assalto ao Porto de Rio Grande.

Foi, então, necessário unir as tropas republicanas estacionadas em Taquari, com as de Viamão, leste de Porto Alegre fechando o cerco à cidade, isolando os inimigos que estavam ao norte e leste. Esta manobra também visava impedir que novos reforços oriundos da região sul viessem em sua ajuda.

Depois de algumas escaramuças com os imperiais, o general Zeca Neto e o General Bento Gonçalves, conseguiram, finalmente, nas proximidades do Arroio Azeredo, unirem seus exércitos, formando um único contigente de seis mil homens, sendo cinco mil na cavalaria e mil na infantaria. Nenhum dos dois dispunha de artilharia.

Apesar do assédio à Porto Alegre, esta operação tinha sido impedida diversas vezes pelas forças regulares imperiais acantonadas nas cercanias. De formas que o encontro de Zeca Neto e de Bento Gonçalves, com seus respectivos exércitos, foi comemorado nas hostes farrapas. Ali estavam todos os grandes chefes farroupilhas: Bento Gonçalves, Zeca Neto, Onofre Pires, David Canabarro, Teixeira Nunes, Giuseppe Garibaldi, Corte Real, João Antônio, Marcelino Manoel além de muitos outros. Ao lado de Giuseppe Garibaldi, Anita. Iniciada a marcha rumo a Porto Alegre, sabiam que logo seriam interceptados pelos imperiais, que sentindo ser necessário combater a força que a República havia formado, apressou-se o comando militar, sob a responsabilidade do general monarquista Manoel Jorge, em juntar todas as suas forças e opor-se a investida que armavam os republicanos. Dispunha do dobro de homens na infantaria, um número maior de cavalarianos e de duas companhias de artilharia.

Era o dia 03 de junho de 1840, quando, às oito horas da manhã, nas proximidades de Taquari, no passo do Pinherinho, sentindo que o combate seria eminente, perfilaram-se os dois exércitos, prontos para a grande e decisiva batalha, que decidiria definitivamente a unidade ou o desmembramento do império brasileiro.

A batalha, porém, não aconteceu com a totalidade das forças dispostas. Hesitações de ambos os lados, que não ordenaram o ataque definitivo, fizeram com que esta grande batalha se fracionasse em alguns encontros, aqui e acolá, por vanguardas de ambas cavalarias que encontraram-se no passo do rio Taquari e nas tentativas de cortarem um e outro movimento de suas vanguardas e retaguardas. É bem provável que Bento Gonçalves tenha hesitado em virtude do inimigo possuir pesada artilharia, enquanto ele não dispunha de nenhuma para contrapor-se. Assim, embora não ordenou o ataque final, que poderia ter derrotado os imperiais pela sua péssima localização geográfica, houve um confronto de significativas perdas para ambos os lados contendores.

Ao final do dia, os republicanos contaram 270 mortos, enquanto os imperiais registraram 201 baixas. Ambos os lados sentiram-se vitoriosos. Na verdade este encontro demonstrou um grande equilíbrio de forças, que quase nada alterou em termos de vantagens para um ou outro lado. Para Morivalde Calvet Fagundes, "... o número de baixas teve uma diferença insignificante. Depois do combate cada um seguiu para seu lado. Não houve perseguição ... Logo o combate terminou empatado, sem vencedor, nem vencido." Para ler o artigo completo, clique aqui.

Em junho do mesmo ano, o império conquista São Gabriel. Em julho Bento Gonçalves fracassa conquistar São José do Norte. Mais um fracasso dos farroupilhas ao tentar conquistar uma saída para o mar. Em novembro, Viamão, nas cercanias de Porto Alegre, foi conquistada pelo Império. Das 12 batalhas disputadas em 1840, os farrapos perderam nove.

domingo, 24 de setembro de 2006

O Pampa Vira Mar

Travessia dos lanchões sobre o pampa


Antônio Vicente Mendes Maciel (1830-1897), o Antônio Conselheiro, líder religioso da Revolta dos Canudos, profetizou que um dia o sertão viraria mar e o mar viraria sertão.

Se Antônio Conselheiro fosse farroupilha veria sua profecia ser realizada em solo gaúcho, com a diferença de que seria a vez do pampa virar mar.

O ano de  1838 não foi animador para a Revolução. Os farrapos fracassaram em tomar o porto de Rio Grande e continuavam sem uma saída para o mar. O sítio de Porto Alegre seguia num impasse.
No ano seguinte, a capital farroupilha foi mudada para Caçapava, numa região mais protegida, com o fim de escapar da pressão exercida sobre Piratini.

Giuseppe Garibaldi, italiano perseguido e refugiado no Brasil em razão de um levante republicano na Europa, visitou Bento Gonçalves na prisão em janeiro de 1837. Nascera o apoio dos exilados à causa republicana.

Na ocasião da visita a Bento Gonçalves, Giuseppe Garibaldi recebeu uma carta de corso, documento que autorizava apresar navios, destinando metade de sua carga à causa da revolução. Ainda no Rio, Garibaldi aprisiona o navio "Luíza", rebatiza-a de Farroupilha e orgulhosamente a bandeira tricolor da República Rio-Grandense tremula em águas brasileiras. É o primeiro navio da armada da jovem república.

Após muitos desafios (prisão em Montivideo, torturado em Buenos Aires), Garibaldi chega a Piratini no final de 1837. É incumbido da missão de fazer corso nas águas internas contra as embarcações leais ao Império. A atividade de corso (autorizada por um documento chamado de "carta de corso") consistia na autorização dada à alguém apresar navios contando que metade do valor da carga fosse destinada à revolução.

As águas internas da República, onde Giuseppe Garibaldi iria agir,  compreendia a Lagoa dos Patos, a leste da província, sob o domínio militar do Império. Mas isso não impediu os estrategistas da República engendrar um plano para conquistar Laguna, em Santa Catarina, e obter a sonhada saída para o mar. A conquista do porto seria de vital importância, visto que por ele os farrapos poderiam obter armas e dificultar as linhas de abastecimento marítimo do Império que chegavam ao porto de Rio Grande.

Mas, considerando que o porto de Rio Grande estava sob o domínio do império, como seria possível sair da Lagoa dos Patos e rumar a Laguna?

Os republicanos prepararam dois lanchões, o Farroupilha e o Seival. Os lanchões partiram rumo ao nordeste da lagoa e escaparam da armada do comandante imperial John Pascoe Grenfell, que os impôs uma desastrosa derrota em Fanfa.

Navegaram o Farroupilha e o Seival até a foz do Rio Capivari (clique aqui para conhecer a região) e de lá fizeram uma jornada épica pelo pampa, seguindo por terra cerca de 80 km, até a praia de Tramandaí. Para atravessar o pampa foram colocadas enormes rodas nos lanchões que foram puxados por juntas de bois, enfrentando o barro, o vento, a chuva e o frio do inverno gaúcho. Não obstante a ousadia do plano, a manobra de Giuseppe Garibaldi foi bem sucedida. Os lanchões chegaram ao mar e desfraudaram novamente a bandeira tricolor da República, para o espanto de Grenfell, que os esperava no Rio Capivari.

Sem dúvida foi uma das operações militares mais corajosas da história. Atravessar uma lagoa sem a segurança da superioridade bélica, sob o risco dos barcos serem esmagados pela armada imperial e posteriormente atravessar por terra 80 quilometros enfrentando as interpéries do inclemente inverno gaúcho fez da missão de Garibaldi um ato heróico, quase suicida. Mas funcionou. O feito é até hoje reproduzido nos desfiles de 20 de setembro.

Rumo a Laguna

Apenas o navio Seival resistiu a travessia até laguna. O Farroupilha, que levava Garibaldi, naufragou ao largo de Araranguá, mas o italiano sobreviveu.

Os farroupilhas fizeram um ataque coordenado por terra e mar a Laguna, com Guiseppe Garibaldi no comando do Seival e a cavalaria sob o comando de Davi Canabarro pelo litoral. Pegos totalmente de surpresa, os imperiais fogem. O povo recebe os republicanos com festa. Enfim, a República Rio Grandense obtém sua saída para o mar.

Em 29 de julho 1839 é proclamada a República Catarinense, chamada também de República Juliana, por ter sido fundada em julho.

Audácia Excessiva

Os republicanos resolvem avançar rumo ao norte. Tentam tomar a Ilha do Desterro (atual Florianópolis), mas são surpreendidos por forças superiores. Davi Canabarro ordena que frota farroupilha, reforçada pelo butim obtido em Laguna, intensifique as operações de apresamento de navios com bandeira do império.

Os navios Caçapava, Rio Pardo e Seival rumam a Santos, no litoral paulista, mas são perseguidos por forças superiores e são obrigados a retornar ao sul, travando violento combate em Imbituba, praia de Santa Catarina.

Finalmente, em 15 de novembro de 1839, um maçiço ataque das forças do império, combinando a marinha, a cavalaria e a infantaria, expulsa os farrapos de Laguna. Lages, por sua vez, resiste até o começo de 1840. É o fim da República Juliana, ou, na visão dos farrapos, o fim do sistema federativo.

Ironicamente, exatamente 50 anos após o esfacelamento da República Juliana, a República seria proclamada no Brasil, como se fosse um castigo à monarquia...

sábado, 23 de setembro de 2006

Tempos Felizes

Sede do governo republicano em Piratini, RS. O local  hoje abriga um museu. Após a desgraça na Ilha de Fanfa, com Bento Gonçalves preso, as tropas de Antônio de Souza Neto sofrem alguns reveses no interior da província, o governo imperial acena com a anistia aos rebeldes.

Parecia que a República estava perdendo sua causa.

No entanto, os farroupilhas ganharam novo ânimo com a mudança de política do império em relação à província do Rio Grande do Sul.

Pressionado pela Câmara dos Deputados, o regente Pe. Diogo Feijó substituiu Araújo Ribeiro pelo Brigadeiro Antero de Brito, acumulando o cargo de comandante militar, sendo-lhe ordenado tratar os rebeldes com dureza. Em Porto Alegre, as cadeias ficam lotadas, funcionários públicos são demitidos, simpatizantes à causa dos farroupilhas são expulsos da cidade.

A mão dura do império não abateu os rebeldes e em janeiro de 1837, Lages, em Santa Catarina foi tomada pelos farrapos. Em 30 de abril do mesmo ano, reconquistaram Rio Pardo, a mais populosa cidade da província, à margem do Rio Jacuí, no "portal da campanha", o interior da província, onde os farrapos levavam vantagem contra os imperiais. Parecia que o desastre de Fanfa tinha sido apagado, ocorrido no mesmo Rio Jacuí.

Luiggi Rossetti, um italiano recém chegado a Piratini descreve o clima na cidade: "Nunca tinha visto um povo tão animado. O entusisamo disso me comoveu até as lágrimas. Esta noite haverá fogos e hinos...".

Para o êxtase dos farroupilhas, chegara a notícia que Bento Gonçalves conseguira escapar da prisão e assumiria a presidência da República em 16 de dezembro.

Os combates diminuiram nos anos seguintes. Os serviços administrativos da República organizam-se com a representação no exterior das nações vizinhas, a implantação do serviço dos correios e a instituição de um novo regime tributário. Funda-se um jornal de idéias republicanas, chamado "O Povo".

Crédito da Foto: Gaúcho Site

sexta-feira, 22 de setembro de 2006

Desastre em Fanfa


Bento Gonçalves recebeu a notícia da proclamação da república quando estava em Viamão. Os farrapos pretendiam que a capital fosse em Piratini, no interior da província, e que Bento Gonçalves fosse o primeiro presidente da jovem república.

Decide então Bento Gonçalves levantar o acampamento nas cercanias de Porto Alegre, capital da província, que estava tentando retomar, e voltar para Piratini.

Bento Gonçalves fez o caminho ao norte de Porto Alegre, guardando prudente distância da capital, e pretendia cruzar o Rio Jacuí, a oeste de Porto Alegre.

Avisado, o comandante do exército imperial, Bento Manuel Ribeiro, decide realizar um ataque coordenado através de terra e mar. As forças terrestres são comandadas por José Joaquim Andrade Neves e postam-se na região de Triunfo. Por sua vez, a armada do império, composta de escunas e canhoeiras, segue pelo Rio Jacuí, chefiada por um mercenário inglês, John Pascoe Grenfell.

Foto da Ilha de Fanfa, gerada pelo satélite. clique para ampliá-la.Em 2 de outubro de 1836, Bento Gonçalves posta-se numa colina com 500 homens e atravessa o restante de suas tropas em pequenas balsas para a Ilha de Fanfa, pretendia assim usar a ilha como uma base antes de chegar a outra margem do Rio Jacuí. Mas no dia seguinte, quando os farrapos tentaram deixar a ilha, foram encurralados pela armada de Grenfell. E as tropas que estavam na colina foram dizimadas pelo fogo de artilharia das forças terrestres comandadas por Andrade Neves. Embora encurralados, os rebeldes da ilha resistiram ainda por mais um dia. Mas em 4 de outubro os republicanos renderam-se ao Império. Bento Gonçalves foi preso, junto com outros líderes farrapos.

Fanfa foi um desastre para a República, uma vez que representava o grosso do seu exército. Com a prisão de Bento Gonçalves e seus homens de confiança, sobrou algumas poucas brigadas no interior da província. Fanfa foi um golpe que a República jamais se recuperaria.

Crédito da figura: Popa.com.br, navegando pelo Guaíba

Nasce a República

Declaração da República Rio-grandense. Òleo do acervo do Governo do RS


A vitória sobre as forças legalistas foi incontestável. Antônio Souza Netto achava que após a Batalha do Seival, segundo o historiador Francisco Riopardense de Macedo, a guerra com o Império seria um caminho sem volta. Dois dias depois, Antônio Souza Netto, na frente de seus homens perfilados, proclama a república com estas palavras que ficaram na história do Rio Grande do Sul:

"Camaradas! Nós, que compomos a primeira brigada do exércio liberal, devemos ser os primeiros a proclamar, como proclamamos, a independência desta província, a qual fica desligada das demais do Império e forma um Estado livre e independente, com o título de República Rio Grandense, e cujo manifesto às nações civilizadas se fará oportunamente. Camaradas! Gritemos pela primeira vez: Viva a República Rio Grandense! Viva a independência! Viva o exército republicano rio-grandense!" 

No quadro a óleo acima, pertencente ao acervo do governo do Rio Grande do Sul, mostra Antônio de Souza Netto proclamando a república.

quarta-feira, 20 de setembro de 2006

"Viva a República Rio-Grandense!"



É difícil de escolher um dia do calendário que melhor simbolize a data mais importante do Estado do Rio Grande do Sul, conforme a história nos conta...
Tempos difíceis

O Império do Brasil, na primeira metade do século XIX, penava para manter sua integralidade territorial.

Animadas pelas idéias liberais da Revolução Americana em 1776 e os princípios da Revolução Francesa de 1789 eclodiram no país várias rebeliões tentando estabelecer governos de regime republicano: a Confederação do Equador no nordeste em 1824, a Cabanagem no Pará em 1835, a Sabinada em Salvador em 1837, a Balaiada no Maranhão em 1838 e a Praiera em Olinda em 1848.

Crise Econômica da Província do Rio Grande do Sul

No outro extremo do país, na província então chamada de Rio Grande de São Pedro do Sul, distante da capital, sofria com impostos pesados sobre os produtos que exportava: charque, trigo, erva-mate, couro, sebo, graxa.

A situação econômica piorou quando o governo imperial reduziu o imposto de importação do charque e aumentou o imposto de exportação do sal, insumo básico das charqueadas (fazendas).

A pouca atenção dada pelo governo central aos problemas da província do Rio Grande do Sul refletia-se também nas fileiras do exército imperial: embora a província tenha fornecido grande contingente de soldados nas guerras fronteiriças, os altos comandos do exército imperial eram reservados aos militares do centro do país.

A visão que se tinha do império era que a província sustentava as guerras e nada recebia em troca, chegando os gaúchos chamar a província de "estalagem do império".

Trinta Rebeldes conquistam Porto Alegre

Na esperança de que a deposição do então presidente da província Antônio Fernandes Braga viesse a solucionar a crise, na madrugada de 20 de setembro de 1835, um contingente rebelde de 30 homens acampou perto do palácio do governo. O comandante da guarda do palácio desceu com sua tropa para conferir a informação de que havia uma rebelião a caminho e foi recebido a bala pelos rebeldes.

Ao amanhecer, os rebeldes ocupavam os pontos estratégicos da capital, pensando que o presidente da província, Antônio Fernandes Braga resistiria. Bem que tentou, mas ao chamar as tropas leais ao império, apareceram apenas 17 homens. Abandonado, Antônio Braga voltou ao palácio, raspou o cofre e fugiu para Rio Grande, no extremo-sul da província.

Bento Gonçalves, o grande líder da revolução farroupilha, entra triunfalmente em Porto Alegre, mas jura fidelidade ao império.

A data de 20 de setembro ficou marcada como o dia mais importante do Estado do Rio Grande do Sul, embora os feitos de maior honra e bravura estavam ainda por vir nos próximos anos.

Agrava-se a Crise com o Império

O governo central nomeia novo presidente para a província: José de Araújo Ribeiro, que não era da confiança dos chefes farrapos, visto que a principal reivindicação dos rebeldes era alguém que defendesse os interesses econômicos da província.

Com a recusa da nomeação, o Império ordenou a transferência da capital da província para Rio Grande. Não haveria acordo.

Em Pelotas, um dos oficiais mais populares do exército imperial foi preso pelos farrapos e trancafiado em Porto Alegre.

Em represália, o Império retomou Porto Alegre na noite de 15 de julho de 1836. Três semanas depois, os farrapos, comandados por Bento Gonçalves contra-atacaram, sem sucesso. Entre 26 de junho de 1836 e 8 de dezembro de 1840, com dois intervalos, viveu sitiada pelos farrapos, mas a cidade nunca mais caíra nas mãos dos rebeldes.

A Batalha do Seival
O Coronel João da Silva Tavares era um militar competente e fiel ao Império. De todo o contingente da Guarda Nacional estacionada na província em 20 de setembro de 1835, foi o único oficial a não desertar em favor dos farroupilhas. Embora amigo de Bento Gonçalves, recusou-se conspirar contra o presidente da província, ao contrário, foi o primeiro que pegou em armas para defender o governo central. Sob seu comando, houve o primeiro encontro entre os farroupilhas e as tropas do império em 13 de outubro de 1835, em Arroio Grande, perto de Pelotas, derrotando os rebeldes. Pouco depois, emigrou para o Uruguai, quando os farrapos controlavam a maior parte do território.

Mas após a revolução completar um ano, o Coronel João da Silva Tavares resolveu voltar à província, de forma desafiadora "com alarido, chamando a atenção dos adversários, como num passeio militar". Em Bagé, estaciona as tropas num terreno alto junto ao Arroio Candiota. O General Antônio de Souza Netto, o militar mais respeitado pelos farrapos depois de Bento Gonçalves, sai ao seu encontro. É uma lição básica de todo livro de estratégia militar que a ocupação de um terreno alto representa uma vantagem tática no campo de batalha: "Nunca lance um ataque sobre um inimigo que ocupa um terreno alto; nem invista contra o inimigo quando há colinas que o apóiam" (Sun Tzu, A Arte da Guerra). Militar competente como era, o Coronel João da Silva Tavares seguiu o manual recomendado para a situação. Ao contrário, o General Farroupilha Souza Netto, corajosamente, postou-se no baixio do terreno, depois de atravessar o Arroio Seival. Para piorar as coisas, os farrapos estavam em inferioridade númerica, Tavares tinha 560 soldados, Netto, 430.

Após a primeira troca de fogo, as tropas embrenharam-se com as lanças e as espadas, num primeiro momento as tropas do império levam vantagem, mas a sorte daquele dia estava reservada aos farrapos. O freio do cavalo de Tavares quebrou-se e animal disparou, causando enorme confusão nas fileiras imperiais. Seus homens tentam reagir, mas o oficial que comandou o ataque feriu-se na coxa e as tropas se dispersam. Saldo doi dia: 180 soldados imperiais caíram em combate, 100 foram aprisionados e 63 foram feridos, enquanto que as baixas dos farrapos "foram mínimas", segundo o historiador Tristão de Alencar Araripe.

continua no próximo post acima...

Tecnologia e convivência pacífica em órbita



Foto oficial da primeira astronauta turista da história, a empresária americana Anousheh Ansari, nascida no Irã.

A família da astronauta custeia uma fundação que incentiva a exploração espacial sem a ajuda governamental, através do oferecimento de um prêmio em dinheiro, chamado de X-Prize.
A exemplo do que aconteceu com Marcos Pontes, o primeiro astronauta brasileiro, Anousheh Ansari teve que pagar para fazer o vôo espacial. Pagou vinte milhões de dólares.

O governo brasileiro pagou 10 milhões de dólares pela viagem de Marcos Pontes  por força dos convênios de cooperação   espacial mantidos entre o Brasil e a Rússia.

A nave russa Soyuz TMA-9, que transporta a astronauta, decolou de 18, em Baikonour, Casaquistão.

A viagem durará 8 dias.

Ansari tem um blog que está registrando em tempo real sua viagem. No blog, ela informa que o atracamento com a estação espacial internacional (ISS) foi feito sem incidentes. Já recebeu muitos comentários de congratulações, a maioria de cidadãos iranianos, num deles, uma mulher iraniana disse que ela "é um exemplo para as mulheres do Irã".

Nos tempos de hoje, ao menos no espaço as culturas oriental e ocidental vivem em harmonia, servindo de exemplo para autoridades religiosas e políticas deste pobre planeta.

Crédito da foto: NASA.

terça-feira, 19 de setembro de 2006

Minha visão da corrida presidencial

voto.gifA conclusão que cheguei depois dos dois últimos escândalos  (compra de dossiês e grampo clandestino nos telefones dos juízes do Tribunal Superior Eleitoral) que aconteceram na campanha eleitoral para presidente é de que toda vez que se acha que já se viu de tudo, é por que vai acontecer coisa ainda pior do que se já viu até agora.

segunda-feira, 18 de setembro de 2006

Retratos de nossa "democracia"

votar.gifParo carro na sinaleira e observo ao lado um velho Corcel I com uma família inteira dentro. A tampa do tanque de gasolina foi improvisada a partir de uma bola de embalagens plásticas. Até aí, nada de anormal com a cena, exceto pelo fato de ter no teto enormes caixas de som tocando um jingle de um candidato a deputado federal.

Mais adiante, ainda no carro, observo um sujeito sentado num parque da cidade segurando um cartaz de outro candidato.

Um jornalista da cidade informou que os candidatos pagam R$ 20,00 por dia aos seus cabos eleitorais. Com direito ao lanche.

São os direitos de um subempregado em época de campanha eleitoral.

Viva a democracia!

sábado, 16 de setembro de 2006

PT versus PSDB, PSDB versus PT...

voto.gifBlog do Mello, um dos que eu leio, faz uma retrospectiva dos escândalos de corrupção da era Fernando Henrique Cardoso. Eu já brinquei comentando   que tenho medo de lê-lo porque ele pode me convencer a votar em Lula.

Recordando os 8 anos de Fernando Henrique Cardoso e os 4 anos de Lula é possível concluir que tanto o PSDB como o PT têm um discurso muito bom quando estão na oposição, mas quando estão no governo a coisa é muito diferente.

Na atual adminstração do PT foi prometido a moralização da coisa pública. E todos sabem no que deu.

O PSDB promete combater a corrupção. Mas não foram poucas as acusações de corrupção durante o governo Fernando Henrique Cardoso, sendo o mais notável, o desaparecimento de 2 bilhões das reservas do Banco Central para ajudar os bancos Marka e FonteCidan, que ninguém conhecia.

Houve ainda o escândalo do TRT-SP, com o secretário particular de Fernando Henrique Cardoso, trabalhando ao lado do presidente, trocando freqüentemente telefonemas com o juiz Nicolau dos Santos Neto, o Lalau, que foi condenado pela justiça pelo desvio do dinheiro das obras do Tribunal Reginal do Trabalho de São Paulo.

Na época, a versão oficial dada foi que era uma pressão do poder executivo sobre o TRT-SP para não conceder aumentos salariais acima da inflação para não comprometer o plano real.

Hmmm..

Afinal, o que está acontecendo? No meio de toda esta lama, o que pode explicar que o PT e o PSDB sejam justamente os dois partidos que têm chances reais de ganhar um novo mandato para presidente?

quinta-feira, 14 de setembro de 2006

150 spams numa noite!



SPAM SPAM SPAM SPAM

Originally uploaded by dgray_xplane.
Meu blog tem menos de um ano de existência, portanto não é um blog conhecido. Mas infelizmente os malas que fazem spam já me descobriram. Na noite de ontem mandaram 150 comentários para o meu blog. Graças ao Akismet, um programa que já é integrado ao Wordpress, só precisei clicar duas vezes para eliminar a praga. Não é mais possível sobreviver sem um programa anti-spam.

quarta-feira, 13 de setembro de 2006

Escreva com o Writely

writely

Originally uploaded by steking.

Writely é o processador de textos que não ocupa sequer 1 byte de memória no seu disco rígido.
Ele funciona exatamente como qualquer processador de textos, com a diferença de que você usa-o conectado à Internet.
Assim, você abre o programa com o seu brownser preferido, cria e edita seus textos, podendo até mesmo editá-los com a colaboração de outros usuários, caso assim prefira, tal como é feito na Wikipédia. Há opção, ainda, de exportar os textos para seu blog. Dá para salvar o texto como arquivo do Word, html e OppenOffice. Outra característica que gosto é o fato dele salvar automaticamente o que você escreve. Não é preciso lembrar de salvar toda hora. Não há risco de perder o texto em caso de queda de luz :-)
Recomendo!

terça-feira, 12 de setembro de 2006

Programas que deixam seu Windows lento

pc-lento.jpgRevista PC Spy fez uma interessante pesquisa para saber quais programas que deixam seu Windows mais lento.

Entenda-se por Windows mais lento o tempo que levamos para desligar, reiniciar, voltar para a tela de trabalho e iniciar algum programa.

O estudo concluiu que o programa que mais torna lento o Windows foi o Norton Internet Security 2006. É sabido que todos os programas antivirus causam algum atraso no sistema, mas de todos os testados, o Norton foi o que mais piorou o desempenho.

O segundo lugar, foi o 1000 Fonts. Não entendi se se trata de um programa ou o estudo aponta o problema de instalar um excessivo número de fontes. Mas a lição que fica é que, de fato, quanto mais fontes forem instaladas no PC, pior será o desempenho do Windows.

Em terceiro, ficou o Yahoo Instant Messenger 8.0.

Por fim, uma curiosidade. O Microsoft Office 2003 (v. 1.1 professional edition), que é um aplicativo comercial, causa mais perda de desempenho no Windows que o OppenOffice 2.0.3, que é distribuído de graça na internet.

segunda-feira, 11 de setembro de 2006

Motivação para rotina



Trabalhando

Originally uploaded by r0drig0 FL0res.
Talvez esta fórmula não funcionaria para todos, mas fica a sugestão.
Para mim o que mantém motivação para enfrentar carga de trabalho e estudo todos os dias é a variedade de tarefas.

Ficar horas a fio fazendo a mesma coisa para mim é insuportável

Portanto, tendo um emprego "part time", gosto de após chegar em casa dar uma hora de descanso e começar a estudar.

Gosto de estudar até à noitinha. Mas faço intervalos de 10 minutos a cada hora para checar emails, escrever alguma coisa no PC, beber iogurt ou qualquer coisa que me der vontade.

Depois vou para academia e faço uma ou duas horas de exercícios.

E à noite uso o tempo para fazer o que eu bem entender, inclusive blogar!

Na foto, minha mesa de trabalho.

domingo, 10 de setembro de 2006

Carta de FHC sugere reformas para dificultar corrupção

Em carta escrita aos eleitores do PSDB, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso

bateu impiedosamente no escândalo do mensalão, disse que o mensalão é crime, é roubo e não adianta culpar o sistema. Acusou Lula de passar a mão na cabeça dos companheiros envolvidos.
Mas admitiu que "É verdade que também somos responsáveis pelo que hoje se vê: a cada dia mais corrupção; a cada dia, menor reação.

Erramos no início, quando quisemos tapar o sol com a peneira no caso do senador Azeredo. Compreendo as razões: ele é pessoalmente decente; tudo se passou durante a campanha para sua reeleição como governador, que afinal ele perdeu".
Neste ponto, FHC age como Lula, perdoa o erro do companheiro de partido, afinal ele é boa gente, tal como  Lula fez com José Dirceu, Delúbio Soares e José Dirceu
Mas há coisa que se aproveite na carta. Ele admite a podridão do sistema parlamentar brasileiro ao dizer que: "Na insegurança, e pensando na reeleição futura, o deputado (como já teria feito o candidato) vai estabelecer uma rede de segurança apoiando-se em prefeitos e eventualmente em alguma empresa, aos quais busca prestar favores, numa versão atualizado do velho clientelismo (que subsiste nas zonas mais pobres do país) que intercambiava votos por favores prestados diretamente ao eleitor. Essa é a sementeira da corrupção: uma emenda no orçamento ajuda o prefeito, ajuda a empresa amiga. Para realizá-la o deputado exerce a função de despachante de luxo: negocia com pessoas da administração federal tanto a área de aceitação da emenda como, mais tarde, aprovado o orçamento, a respectiva liberação das verbas: está fechado o circuito das sanguessugas, sendo que o das ambulâncias, provavelmente, foi apenas um dos muitos circuitos existentes. No meio do caminho, as propinas e vantagens."
Essa prática em certas localidades do país, inclusive no Rio Grande do Sul é encarada como normal, aliás, vou além é algo que é mostrado na emprensa como sinal de seriedade de um político.
Fernando Henrique aponta como solução a adoção do sistema do voto distrital: "O voto distrital acaba com isso ou pelo menos dificulta muito. Por que? Porque em cada distrito cada partido lança apenas um candidato (não há mais a concorrência destrutiva da coesão partidária), o eleitor sabe mais facilmente em quem votou e pode acompanhar o desempenho do eleito em função dos interesses do distrito. Mesmo no caso de São Paulo, onde forçosamente os distritos serão compostos por cerca de 350.000 eleitores (25 milhões divididos por setenta cadeiras) torna-se muito maior a proximidade entre eleitor e eleito e, portanto, se torna mais fácil cobrar do candidato e obrigá-lo a prestar contas: na próxima eleição serão os mesmos 350.000 eleitores que escolherão entre sete pessoas, uma delas já no cargo e as outras seis denunciando irregularidades, se as houver, praticada pelo deputado que busca a reeleição. E torna menores os custos das eleições."
Muito já se falou na adoção do voto distrital, mas o corporativismo dos políticos jogou a idéia no esquecimento.
Ao contrário do que a imprensa andou dizendo, vi na carta uma defesa da ideologia social-democrata do seu governo e não como uma admissão de derrota como andaram divulgando.
Realmente, a reforma política é imperativa. Ela não vai acabar com a roubalheira em vista da criatividade infinita do brasileiro, mas pelo menos vai dificultar a ação dos corruptos.

É algo para se cobrar do próximo Congresso.

sexta-feira, 8 de setembro de 2006

Quatro anos de JARI

Finch Car Accident
Originally uploaded by pooyan.
Depois de quatro anos, enfim, encerrou meu mandato na JARI-Junta Administrativa de Recursos de Infração de Trânsito. A função desta junta é julgar os recursos dos motoristas contra os autos de infração de trânsito. A maioria esmagadora dos recursos foram julgados improcedentes. Entendi que os motoristas não tinham razão, salvo rarissimas exceções.

Nestes recursos me chamou a atenção a incrível capacidade das pessoas em inventar desculpas para fugir de suas obrigações com a lei.

Lembro-me de um processo de uma cirurgiã que dirigia seu Audi A3 conversível, ano 2004, autuada por falar no celular  afirmar no recurso que nunca teve um celular na vida. Ou do sujeito que foi multado por não usar cinto de segurança e alegou que no estava de roupa preta: "eu recordo que estava de roupa preta porque foi o primeiro fim-de-semana que passei nesta cidade desde que me mudei". Às vezes a defesa surpreendia. Um motorista foi autuado por transportar crianças no banco da frente e alegou que o agente enganou-se, uma vez tratava-se, na verdade, de um boneco porque o autuado exercia a profissão de ventríloquo de circo. Outro dia no programa do Fantástico foi mostrado um sujeito multado por não usar cinto afirmar que sofria de acúmulo de gases no estômago.

Neste tempo fui chamado de vários adjetivos: "parcial" era o menos ofensivo. "Faccioso" doeu mais. O insulto mais surpreendente foi ser chamado de "algoz travestido de juiz".

Eu sei que o famoso princípio da veracidade e legalidade dos atos administrativos que obrigam o autuado produzir prova contra a infração de que é imputada é odioso. No direito penal, por exemplo, vigora o inverso, ou seja, o acusado detém a presunção de inocência até prova em contrário.

Neste sentido, meu critério de julgamento era sempre que a dúvida era de tal magnitude que sem mesmo o princípio da veracidade dos atos administrativos fosse aplicável ao caso concreto, eu julgava procedente o recurso. Mas eram casos raros.

Mas é evidente que quando se julga, é impossível agradar a todos.

Infelizmente a polêmica da atuação dos agentes de trânsito e dos critérios adotados pela JARI ofuscou o foco principal da necessidade dos motoristas obedecerem às leis de trânsito para proteger a vida das pessoas.

quinta-feira, 7 de setembro de 2006

Uma história de um brasileiro

Dia do Brasil

Originally uploaded by r0drig0 FL0res.
Sete de setembro é o nosso dia. Para homenagear a data, surfando na internet, encontrei uma história que vale a pena dividir.
Em dezembro de 1864 iniciou a Guerra do Paraguai.
Durante a ofensiva inicial, o exército paraguaio dividiu-se em três frentes de batalha invadindo Mato Grosso, em dezembro de 1864, e, nos primeiros meses de 1865, o Rio Grande do Sul e a província argentina de Corrientes. Atacando, quase ao mesmo tempo, no norte (Mato Grosso) e no sul (Rio Grande e Corrientes), os paraguaios estabeleceram dois teatros de operações.
A invasão de Mato Grosso foi feita ao mesmo tempo por dois corpos de tropas paraguaias. A província achava-se quase desguarnecida militarmente, e a superioridade numérica dos invasores permitiu-lhes realizar uma campanha rápida e bem-sucedida.
A primeira coluna seguiu com 10 navios e 5 mil homens pelo Rio Paraguai e atacou o forte Nova Coimbra. Uma guarnição de 155 brasileiros resistiu durante 3 dias até terminar a munição quando se retirou em direção à Corumbá.
A segunda coluna paraguaia, comandada pelo coronel Francisco Isidoro Resquin e integrada por quatro mil homens, penetrou, por terra, em uma região mais ao sul de Mato Grosso, e logo enviou um destacamento para atacar a colônia militar fronteiriça de Dourados. O cerco encontrou feroz resistência por parte do tenente Antônio João Ribeiro e de seus 16 companheiros. Ao responder ao comandande inimigo se preferia a rendição, o tenente Antônio João Ribeiro respondeu: “Sei que morro, mas o meu sangue e de meus companheiros servirá de protesto solene contra os invasores do solo de minha pátria”. A colônia militar caiu em 29 de dezembro de 1864. O Ten. Antônio João Ribeiro e seus companheiros recusaram a rendição e lutaram até a morte.

Os tempos de hoje não exigem o sacrifício de  Tenente Antônio João Ribeiro e tantos outros fizeram em nome da pátria. Mas em tempos de mensalão,sanguessugas, vampiros é preciso acreditar o quanto é importante agir certo, já que escândalos vem e vão, mas o país continua. Feliz 7 de setembro!

Fontes: Dourados News , Wikipedia

quarta-feira, 6 de setembro de 2006

Reeleição

voto-2.gifFolha: Dos 26 Estados da União e DF, 19 dos atuais governadores são favoritos à reeleição.


E o mesmo está acontecendo com a eleição para presidente.

Pode-se concluir que o povão está profundamente cético quanto a mudanças na administração.
Há ainda um lado prático da reeleição com a vantagem de continuar obras e projetos, que às vezes, por vingança ou mero capricho, os novos governos recusam-se em prosseguir. O país tem um história desastrosa neste sentido.

Outro aspecto da reeleição é que o simples fato de não iniciar um governo novo evita o caos que instala-se na administração pública com a chegada de um novo chefe do executivo que muda toda a estrutura administrativa, troca o nome de secretaria/ministério, extingue ou anexa secretaria/ministério e depois da reforma diz: "agora eu preciso de um tempo para a máquina funcionar com a cara do meu governo."

De qualquer forma, o tema é polêmico, já que em recente levantamento pela Folha Online os leitores dividiram-se quanto ao mérito da reeleição.

Por outro lado, foi divulgado recentemente que Lula e Aécio Neves reuniram-se com o objetivo de extinguir a reeleição no Brasil.

É provável que eles saibam alguma coisa que nós ainda não sabemos...

terça-feira, 5 de setembro de 2006

Setembro gelado! Freezing september!




Frio / Cold

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Foto do centro de Pelotas num dia gélido de setembro mostrando as nuvens carregadas de neve deslocando-se rumo ao norte do Estado do Rio Grande do Sul /   Pelotas downtown view in a freezing september day showing clouds heading to the north of the region

domingo, 3 de setembro de 2006

Biografia de Peter Drucker



Dia gelado lá fora, bom para ficar em casa, ler e traduzir artigos da Wikipedia, só para não perder o jeito...

Peter Drucker nasceu em 19 de novembro de 1909 num subúrbio de Viena.

Logo após terminar a escola imigrou para Alemanha devido às poucas oportunidades de emprego depois da derrota do Império Austro-Húngaro na I Guerra Mundial.
Trabalhou como bancário e depois como jornalista. Graduou doutorado em direito internacional.
A ascensão do nazismo na Alemanha forçou Peter Drucker migrar para a Inglaterra em 1933. Em 1937 mudou-se em definitivo para os Estados Unidos onde tornou-se professor e escritor freelance.
Lecionou na Universidade de Nova York como professor de administração de 1950 a 1971. A partir de 1971 até sua morte, ele foi professor de ciência social e administração na Universidade de Claremont.
Sua carreira como pensador de administração decolou em 1945, quando seus escritos sobre política e sociedade permitiu acesso à estrutura interna da General Motors.
A experiência vivida por Peter Drucker nos tempos da Europa totalitária, o deixou fascinado pelo problema da autoridade. Ele dividiu sua fascinação com Donaldson Brown, o cérebro da organização administrativa da GM. Brown convidou Drucker para conduzir o que ele chamou de auditoria política.

O resultado, o livro chamado "O Conceito de Corporação", popularizou a GM como uma estrutura multidivisional e o levou a elaboração de numerosos artigos, livros e compromissos de consultoria.
O livro "O Conceito de Corporação" foi publicado em 1946, sendo o pioneiro do gênero. O trabalho analisou a GM como uma grande estrutura social envolvida em negócios.

Descreve o que é administrar, como executivos são selecionados, como eles agem e como uma corporação é organizada em unidades administrativas em diferentes escalas (divisões, seções etc). Procura também explicar o papel de uma grande coporação numa sociedade moderna.
Drucker interessou-se pelo crescimento da importância do trabalho intelectual. Ele intrigou-se com o fato de empregados que sabem mais sobre alguns assuntos que seus chefes e tinham ainda assim que cooperar entre eles numa grande corporação.
Ao invés de apenas glorificar o fenômeno do progresso humano, Drucker o analisou, explicou e desafiou o pensamento comum de como uma organização deve ser administrada.

Seu estudo contribuiu para a maturidade do mundo dos negócios na segunda metade do século XX. Nesta altura, grandes corporações desenvolveram a linha de produção e a hierarquia fundada na produção em massa, cuja desvantagem consiste na falta de flexibilidade.

Executivos pensavam como administrar companhias, mas Drucker trabalhou para que mudassem de idéia para evitar que suas organizações tornassem obsoletas. Mas ele o fez de uma maneira simpática. Ele assumiu que seus leitores eram inteligentes, racionais e trabalhadores dedicados com boa vontade. Se a corporação falia, ele acreditava que normalmente era em virtude de idéias ultrapassadas.
Drucker foi autor de 31 livros, traduzidos para mais de 20 línguas.

Faleceu em 11 de novembro de 2005, em Claremont, California, de causas naturais ao 95 anos.

sábado, 2 de setembro de 2006

Seu blog tem um símbolo? Então faça um.

seal.gifVocê já imaginou um símbolo para seu blog? Eu não, mas surfando pelo ProBlogger , descobri um jeito fácil de fazer um para o meu blog. Confira aqui!

Fim de uma era




Fim de uma era


Originally uploaded by r0drig0 FL0res.
Enfim, consegui convencer meu pai a largar o velho  Nokia 3320, tecnologia TDMA,  que comprei em 2001.  Na época, era a grande (e cara) novidade tecnológica. De presente dos dias dos pais, comprei um outro Nokia, que faz muito faz que esse aí, a um preço seis vezes menor. Antes de mandá-lo pro além, resolvi tirar esse "shot" :-)

sexta-feira, 1 de setembro de 2006

Resisti o quanto pude...







Antes de iniciar o horário eleitoral na TV prometi a mim mesmo que ia vencer a tentação de colocar os vídeos do YouTube dos candidatos a deputado.

Agüentei cumprir a promessa até hoje.

O candidato deste vídeo tem uma história interessante. O nome é Cláudio Insaurriaga, mas todos o conhecem como Cururu. O vídeo dele foi censurado pelo partido porque o formato, digamos...diferente da propaganda não se adequava às exigências da coligação partidária.

Ele é vereador em Pelotas-RS e elegeu-se dizendo no horário eleitoral: "Estou desempregado, tenho dor nas costas, coceira na cabeça e frieira no pé. Mas pelo menos não sou ladrão nem mentiroso. Portanto, preciso do seu voto para resolver os meus problemas." Foi  um dos vereadores mais votados da eleição.

E o problema é que se liberarem a propaganda dele, certamente ele vai arrebentar.

Neste blog não tem censura.

Confiram :-)