sexta-feira, 5 de maio de 2006

Cuidado com Evo




Ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, em entrevista à Bloomberg Television, afirma que houve exageros ao classificar a decisão da Bolívia de nacionalizar a produção de gás e do petróleo como quebra de contrato ou expropriação. Afirma que o país vai negociar durante o prazo dado pelo governo boliviano para obter um acordo favorável ao Brasil e a Bolívia. Pela posição do governo boliviano demonstrada em Porto Iguazu não será isso que vai acontecer. No dia de hoje, por conta da declaração de Lula de que a Petrobras irá suportar o aumento do imposto sobre o comércio do gás e não o consumidor, as ações da empresa fecharam em queda. Noutros tempos, tudo que está acontecendo seria considerado "um crime de lesa-pátria", "entrega do patrimônio público" e o governo seria "entreguista". Nada disso aconteceu. A reação foi um silêncio obsequioso. Espera-se que Evo Morales não resolva invadir o Brasil, sob a alegação de que foi logrado no Tratado de Petrópolis, assinado em 1903, em que a Bolívia vendeu o território do Estado do Acre ao Brasil.

Um comentário:

  1. Não se preocupe, se o Evo quiser o Acre de volta o Lula devolve e ainda pede desculpas.

    ResponderExcluir