sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Duas perguntas que não faço mais

duvida.gifVivendo e aprendendo. Este artigo não é longo. É apenas um desabafo e uma declaração de rendição. Sabe aquele tipo de pessoa que faz um tempo que não vemos e encontramos no café, na rua, na academia? Não demora muito e começamos a fazer perguntas, mesmo por que às vezes começa a faltar assunto. E fatalmente perguntamos sobre o namorado(a)/esposo(a) e o trabalho. Mas agora não faço mais essas perguntas. Cansei de ouvir "nos separamos faz 6 meses" ou "está desempregado (a)". Maior problema vai ser cavar um assunto diferente e correr o risco cada vez maior de me tornar um anti-social. Por outro lado, acho que essas perguntas estão constragendo cada vez mais. Ou não estão mais? Será que essas coisas viraram apenas, digamos, um acidente de percurso?

2 comentários:

  1. Pergunte assim:
    - E a vida? Tudo na mesma?
    Quem sabe não é melhor, não é?
    Bjo

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  2. Compreendo que é meio constrangedor, lançar a pergunta numa boa e depois ouvir desgraça... Não sei se posso comungar do espírito positivo da Esfinge, aqui em cima, pelo menos por cá estão sempre todos se lamentando e dizendo que vão pior, falam da crise, enfim, das várias crises. Quanto a perguntar pela família, o melhor é perguntar :'Como vão todos lá em casa?' Quem quer que seja que esteja lá morando em casa no momento, não é mesmo? :)
    Abraço para você, Ro. (meus sobrinhos brasileiros vivem se referindo uns aos outros só pelas primeiras sílabas do nome...)

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