terça-feira, 24 de outubro de 2006

A campanha eleitoral acabou, Lula está eleito

Numa entrevista para a Folha, reproduzida pela Revista Veja, foi feita a seguinte questão para Lula: "Tenho 61 anos, sou pai de quatro filhos adultos, todos com curso superior, mas com dificuldades de bons empregos ou de empreender. Como é que o seu filho conseguiu virar empresário, sócio da Telemar, com capital vultoso de 5 milhões de reais?"

Contudo, uma pergunta muito parecida poderia ser feita para Geraldo Alckmin: "Tenho 61 anos, sou pai de quatro filhos adultos, todos com curso superior, mas com dificuldades de bons empregos ou de empreender. Como é que o sua filha conseguiu emprego numa loja chique, alvo de investigação da Polícia Federal e responde  a vários processos de sonegação fiscal na Justiça Federal"?
Portanto, respondendo a um comentário feito pelo Professor Bandini, do Eu Vi Anteontem, não acho que Lula e Alckmin sejam muito diferentes.

Parece que o povão preferiu mesmo se preocupar com os problemas do cotidiano, como o preço da comida, os programas sociais, o empréstimo consignado. Nestas questões, eu acho que o PT fez um governo melhor que o FHC.

E na data de hoje, para variar,  segundo o Datafolha, Lula subiu nas pesquisas, agora são 58% para Lula e 37% para Alckmin.

Para mim a eleição está decidida.

Um comentário:

  1. Vc não pode comparar, são situações totalmente diferentes...

    Estou decepcionada com a reeleição, mas se o povo aceita tudo o que aconteceu e reelege todos os envolvidos nos inúmeros escandâlos e também o presidente que "não sabe de nada", o que eu posso fazer, né?

    Se acham normal que o presidente não saiba o que acontece no seu governo e votam nele pra que ele continue lá mais 4 anos sem saber o que acontece... Só posso lamentar.

    E o slogan, "A vitória é do Brasil" é ainda mais deprimente, não sinto que o Brasil venceu. *suspiro de desanimo e desabafo* Mas como a esperança é a última que morre, ainda acredito que um dia o povo saiba punir aqueles que preisam ser punidos e bani-los para sempre da vida política.

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