Notei que é rotina no meu trabalho atender a ordens judiciais que obrigam o Município internar pacientes viciados em crack.
O Washington Post revelou que o país inteiro vive uma epidemia de crack. A reportagem afirmou que as cidades brasileiras de hoje parecem Washington ou Nova York nos anos oitenta.
Contudo, ao contrário dos Estados Unidos, embora o crack seja ilegal, as autoridades veem como um assunto de saúde pública e o Estado tem um papel vital na recuperação dos viciados.
Leon Garcia, perito em saúde mental e drogas, disse ao WP que "nós não colocamos viciados na prisão". "Nós temos penas alternativas para estas pessoas porque não acreditamos que a prisão seja o melhor lugar para tratá-los."
Problema é que em meio a epidemia de crack, que é ignorada pelas autoridade, os viciados estão à solta nas ruas.
Certos que não é caso de prisão e sim de "saúde pública".
E nós, os contribuintes?
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