sábado, 1 de dezembro de 2012

Recuperação mixuruca

O resultado do PIB do Brasil foi de crescimento de 0,6%, em comparação com o trimestre anterior, frustrando os analistas de mercado que esperavam um índice de até 1,3%. Um dia antes do anúncio, Ministro Guido Mantega anunciava um número "acima de 1%"
O número não é uma tragédia, já que o país vive um momento de praticamente pleno emprego.
Mas a questão é saber se a manutenção do baixo desemprego e a volta do crescimento são sustentáveis.
O governo tem lançado sucessivos pacotes fiscais de estímulo, sem muito sucesso, considerando os resultados fracos do desemprenho da economia.
Por sua vez, estatais como Vale e Petrobras estão deixando seus objetivos comerciais e servindo mais para a manipulação política. A atual defasagem do preço da gasolina que não acompanhou a desvalorização do real é um exemplo disso, com o resultado no preço das ações da Petrobras.
Já os impostos tornam o país um dos mais caros do mundo. Com recolhimento de 34% do PIB (Produto Interno Bruto) em impostos, o Brasil possui a maior carga tributária do BRIC (Brasil, Rússia, Índia, China) e mais da metade das economias do G8 (Estados Unidos, Japão, Alemanha, Canadá, França, Itália, Reino Unido e Rússia), segundo conclusão da pesquisa internacional realizada pela UHY, rede internacional de contabilidade e consultoria.
Não é surpresa que no governo Dilma a taxa de investimento na economia vem diminuindo.
Então, estes índices são sustentáveis?

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