quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Aula ou futebol na tevê?

A União insiste  em usar os royalties do petróleo exclusivamente para a educação, contrariando o desejo dos Estados e Municípios. Para defender seu ponto de vista, não faltam bons argumentos.
Acontece que contrariando este princípio,  o Sul21 divulgou que a Lei Geral da Copa prevê no art. 64 que:
Art. 64. Em 2014, os sistemas de ensino deverão ajustar os calendários escolares de forma que as férias escolares decorrentes do encerramento das atividades letivas do primeiro semestre do ano, nos estabelecimentos de ensino das redes pública e privada, abranjam todo o período entre a abertura e o encerramento da Copa do Mundo FIFA 2014 de Futebol.
Assim, por causa da Copa do Mundo, os Estados e Municípios terão que alterar seus calendários escolares. Pouco importa se haverá jogo da seleção brasileira ou não. Tanto faz se a cidade é sede da Copa do Mundo. Não importa se haverá jogo da Copa no Estado ou na cidade. Durante a Copa do Mundo não poderá haver aulas e ponto final.
Há alguma lógica nisto?
Portanto, o que se conclui não é a falta de dinheiro, e sim de prioridades.
Afinal, o que é mais importante? A educação ou a Copa do Mundo?

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