
A socialite Paris Hilton, herdeira da rede de hotéis Hilton, famosa por seus escândalos na mídia, foi condenada a 45 dias de prisão.
A história começou em 7 de setembro do ano passado quando um policial flagrou a modelo dirigindo seu Mercedez-Benz em zigue-zague e foi reprovada no exame do bafômetro. Foi condenada a uma multa de mil e quinhentos dólares, participar de aulas sobre alcolismo e se comprometeu a não mais dirigir de forma imprudente. O processo foi suspenso por 36 meses. Nos meses que seguiram, foi flagrada duas vezes dirigindo sem licença.
Foi parar no tribunal e desta vez foi condenada a 45 dias de prisão. Prisão mesmo. Encarcerada. Na jaula.
Mas o xerife mandou soltá-la depois de cumprir apenas 3 dias da pena, alegando que ela não tinha condições psicológicas de suportar a prisão.
Em audiência, o juiz do caso ordenou que ela tinha que cumprir a pena integralmente na prisão. O assistente da acusação observou que a soltura da socialite erodia a confiança no sistema judicial.
O que me chama atenção é que no Brasil se diz "a polícia prende e a Justiça solta" e lá aconteceu justamente o contrário: a polícia soltou e a Justiça prendeu :-)
De qualquer jeito o caso é tema de reflexão para o nosso Poder Judiciário.
A lei tem que ser para todos independente da posição social, aqui deveria ser assim também.
ResponderExcluirCreio que realmente a justiça deva ser indistintamente e universalmente para todos, mas, creio também que, há casos em que a prisão é uma forma de se notabilizar mundialmente e o resultado dos custos X benefícios são altíssimamente compensadores e isto pode ser não só o(a) personagem principal, mas como tambem todos os envolvidos, ou sejam, o policial, o promotor, o juiz e outras pessoas.
ResponderExcluirNo caso da Paris Hilton, sem entrar nos méritos do(s) caso(s) e também dos porquês, creio que hveria outra(s) penalidades alternativas e também não vejo a necessidade de enquadrá-la da forma como foi feita.
Nos EUA não há o famoso jeitinho, como é o caso no Brasil, mas, neste planeta terra, ainda (ainda), só uma coisa é impossível de acontecer, ou seja, um falecido levantar e sair andando ...
Eber Resende
eberr@terra.com.br