sexta-feira, 22 de junho de 2007

Custo Brasil e o português

Tramitam milhões de processos administrativos pelas repartições públicas diariamente. Por mais que se advogue a idéia do 'estado mínimo', o volume não pára de aumentar.

Em nível municipal os processos podem ser tão singelos quanto  o pedido de corte de uma árvore até processos de concorrência  de alta complexidade.

Não é raro que após o processo aguardar semanas para ser analisado ser necessário fazer a devolução porque não se consegue entender o que o particular está escrevendo, que torna impossível a análise dos fatos narrados, muitas vezes colocados de forma contraditória. Não se trata de problemas de ortografia, e sim de problema de concatenação de idéias, o que é pior.

Ocorrendo isso, o único jeito é devolver o processo e passar para o próximo.

O português, segundo Camões, é uma língua inculta e bela. Talvez traiçoeira às vezes. De vez em quando me pergunto quanto que custa em termos do nosso PIB (produto interno bruto) uma educação deficiente da língua portuguesa, pois ela atrasa projetos de investimentos e causa demora nas licitações, só para dar dois exemplos singelos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário