Como era de se esperar, as ações da Polícia Federal estão no banco dos réus, acusada de excessos. Há tentativas (sem sucesso) de censurar noticiários que divulgam gravações telefônicas obtidas durante as investigações.
O Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Dr. Cézar Brito, afirmou que: "Um país não pode estar bem quando policiais federais são transformados em mocinhos, e o combate ao crime, razão primeira da atividade policial, é peça coadjuvante diante da desmedida busca pelo sucesso promocional."
Discurso tão eloqüente quanto ambíguo. É a nossa velha dificuldade de se conseguir distinguir o bem do mal e dizer de que lado se está.
Por certo nenhuma instituição é livre de erros, nem a Polícia o é, mas atacar as autoridades policiais, como se fossem criminosas, é uma forma elegante defender a impunidade.
Assim, faz-se de conta que o ralo da corrupção que escoa o dinheiro público, que é resultado do trabalho equivalente a 5 meses do trabalho de cada brasileiro, é apenas uma invenção da polícia.
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