domingo, 17 de dezembro de 2006

Nosso planeta também é vermelho


Porto Alegre não é tão charmosa quanto Barcelona, o  Estádio Beira-Rio não é tão bonito quanto o Nou Camp e Fernandão não ganha tanto quanto Ronaldinho, mas quando o mundo elegeu o Barcelona como favorito para vencer o mundial interclubes, esqueceu  que futebol ganha-se no campo.

De fato, como toda final, foi um jogo nervoso. Qualquer dos dois times poderia vencer. Mas os deuses do futebol estavam a favor da nação colorada. Quem não se preocupou ao ver Alexandre Pato saindo de campo contundido?  Quem não se desesperou ver Fernandão sendo substituído pelo desconhecido Adriano?

Pois justamente quando se achava que o jogo teria  um final dramático para o  Internacional, com os dois melhores jogadores fora do campo, aconteceu o gol, aos 36 do segundo tempo,  marcado justamente por Adriano.

Gol no momento certo. O poderoso Barcelona não tinha mais como reagir.

Em 1983, ao comemorar o título do Grêmio, no Rio Grande do Sul, parafraseando o astronauta Yuri Gagarin se dizia: "A Terra é azul". Vinte e  três anos depois, nosso Estado pode dizer agora: "A Terra é também o planeta vermelho."

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