sexta-feira, 30 de abril de 2010

Comemoremos, mas nem tanto

Presidente Luís Ignácio Lula da Silva foi eleito o líder mais influente do mundo pela Time Magazine.
Desta seleta lista, já fizeram parte Dalai Lama, Nelson Mandela, Bill Clinton, George W.Bush e outros líderes mundiais.
Neste ano, os 10 líderes mais influentes do mundo foram escolhidos nesta ordem:
  1. Luiz Inácio Lula da Silva
  2. J.T. Wang
  3. Mike Mullen
  4. Barack Obama
  5. Ron Bloom
  6. Yukio Hatoyama
  7. Dominique Strauss-Kahn
  8. Nancy Pelosi
  9. Sarah Palin
  10. Salam Fayyad
Num ano que  foi marcado pela crise econômica, desemprego e  quebradeira de bancos,  convenhamos que a concorrência não foi muito forte.Com certeza, a lista  reflete justamente a falta de lideranças fortes no cenário internacional.
Assim sendo, da lista dos "Top 10", os conhecidos do público que acompanha o noticiário internacional são Lula, Obama, Dominique Strauss-Kahn, Nancy Pelosi e Sarah Palin.
Barack Obama, depois eleito, enfrenta a oposição da racista e radical direita americana, além de ter que suportar o mal humor do eleitorado com a crise econômica.
Dominique Strauss-Kahn, presidente do Fundo Monetário Internacional, não previu a crise econômica do ano passado, tampouco esta agora que se alastra pela Europa, que no momento é o maior entrave à recuperação econômica mundial.
Nancy Pelosi, é porta-voz do Congresso dos Estados Unidos. Portanto, se o Presidente dos Estados Unidos tem imensas dificuldades para resolver os problemas  da economia americana, imagine-se a Porta-Voz do Congresso!
Por fim, dos conhecidos, cite-se Sarah Palin, ex-governadora republicana do estado americano do Alaska, que integrou a lista por ser a queridinha dos republicanos e da mídia conservadora. Com certeza, provavelmente será a candidata republicana para a sucessão de Obama. Mas e o resto do mundo, o que tem a ver com ela?
Portanto, a eleição de Lula não deixa de ser uma boa notícia para o país, mas não deve ser esquecido que o país possui desafios colossais pela frente na área da saúde, educação, infraestrutura e carga tributária, que são os entraves para o país entrar no primeiro mundo. Do contrário, permaneceremos como o eterno país do futuro.

   

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